• 10 de abril de 2020
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Governo estende suspensão do comércio por mais uma semana na Grande São Luís

O Governo do Maranhão prorrogou por mais uma semana a suspensão das atividades comerciais e serviços não essenciais nos municípios da Grande São Luís — que inclui São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa —, em virtude das medidas preventivas contra a propagação do novo coronavírus no estado. O último boletim aponta que são 293 o número de casos da doença no Maranhão, segundo a Secretaria de Estado do Maranhão (SES).

Segundo o governador Flávio Dino, as determinações que serão impostas ao comércio das outras cidades maranhenses ainda estão em análise. “Estamos fazendo estudo em relação aos casos existentes em cada região, em cada município. Para que a gente possa, a partir daí, no próximo decreto que será editado, no sábado, definir as regras atinentes às outras regiões. Como tenho frisado, o nosso desejo é a retomada plena das atividades econômicas e profissionais e empresariais o mais rápido possível”, afirmou o governador.

Bancos

As regras para evitar grandes aglomerações em filas de bancos serão acompanhadas pela fiscalização da vigilância epidemiológica estadual.

Até o momento, as medidas restritivas estaduais ainda não tinham atingido a rotina bancária, regulada pelo Banco Central. Mas decisão desta quarta-feira (8) do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes definiu que estados e municípios têm autonomia para impor medidas de isolamento social.

“Queremos todas as agências bancárias abertas, porque consideramos que são serviços essenciais, porém é preciso que as instituições financeiras assumam as suas responsabilidades de organizar os serviços bancários, vamos prever regras acerca de filas e atendimento. Quero sublinhar a colaboração de todos os cidadãos”, ressaltou.

Quarentena

Por causa da evolução no número de casos, a proibição de funcionamento de diversos comércios e estabelecimentos no Maranhão foi mantida por tempo indeterminado, mas, segundo o Governo do Maranhão, será reavaliada semanalmente. A proibição de funcionamento afeta os seguintes segmentos:

  • Bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres;
  • Templos, igrejas e demais instituições religiosas;
  • Museus, cinemas e outros equipamentos culturais, público e privado;
  • Academias, clubes, centros de ginástica e estabelecimentos similares;
  • Lojas ou estabelecimentos que pratiquem o comércio ou prestem serviços de natureza privada;
  • “Shopping center”, galeria/centro comercial e estabelecimentos congêneres, salvo quanto a supermercados, farmácias e locais que prestem
  • Serviços de saúde no interior dos referidos dos estabelecimentos;
  • Feiras e exposições;
  • Indústrias, excetuadas as dos ramos farmacêutico, alimentício, de bebidas, produtos hospitalares ou laboratoriais, obras públicas, alto forno, gás, energia, água, mineral, produtos de limpeza e higiene pessoal, bem como respectivos fornecedores e distribuidores.

Ficar em casa é importante porque, segundo as autoridades de saúde, é a única maneira mais eficaz no momento para frear o aumento repentino no número de casos, o que poderia causar um colapso no sistema de saúde pela falta de leitos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Um colapso causaria a diminuição drástica da capacidade do sistema de saúde em cuidar dos pacientes, o que aumenta a chance de óbitos por Covid-19 e também por outras doenças.

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