BOMBA! Prefeito Edvan Brandão contrata imobiliária de São Luís para cortar árvores em Bacabal por quase meio milhão de reais
A empresa J dos Santos Lopes Filho, nome fantasia Contact Gestão de Condomínios e Imóveis, localizada na avenida de metro quadrado mais caro de São Luís, Avenida dos Holandeses, Edifício TECH OFFICE, foi a responsável pelos serviços de poda e remoção de árvores nas ruas de Bacabal conforme processo de contratação nº 181101/2020, licitação nº 039/20. Tendo o valor do contrato o total de R$ 464.400,00 para atender necessidades de corte e cuidados com arvores durante o período de um ano.
Dois fatos chamam a atenção da justiça nesse contrato e indicam mais uma vez que a saúde da população de Bacabal, em pleno período de pandemia, foi jogada de lado em detrimento da contratação de empresas “fantasmas” com objetivo de fazer gastos desnessários e suspeitos.
O primeiro fato é que a empresa J dos Santos Lopes Filhos, nome fantasia Contact Gestão de Condomínios e Imóveis tem como atividade principal a “compra e venda de Imóveis próprios”. Além de a mesma ficar localizada em São Luís e não ter em seus quadros funcionários habilitados para fazer serviços de poda em árvores, principalmente em outra cidade longe de sua sede. Se o intuito é contratar empresa especializada em cortar arvores, por que não contratar uma empresa da própria cidade? Isso iria diminuir os gastos e também ajudar a gerar emprego e renda aos filhos de Bacabal.
O segundo fato que alarma a justiça é o contrato já ter sido Empenhado/ Pago o valor de R$ 383.015,00 em apenas 20 dias. Tal valor foi liquidado entre os dias 30 de Abril e 19 de maio de 2020, conforme print da tela do Portal de Transparência da Prefeitura de Bacabal. Ou seja, em apenas 20 dias se consumiu quase 83% do total do contrato que era para ser executado durante todo o ano.
Essa contratação de empresa suspeita em plena pandemia e o valor pago chamaram a atenção da população e da justiça mais uma vez para a gestão “atrapalhada e fraudulenta” do prefeito Edvan Brandão. Agora é aguardar a ação do Ministério Público e torcer para as arvores não crescerem mais até as eleições.