Indícios de corrupção acabam com o brilho e o carnaval de Braide
Como diz o ditado, ‘a casa caiu’ para o prefeito Eduardo Braide, e seu visível semblante desgastado comprovam que de fato ele sentiu a pressão acerca do mal explicado caso envolvendo uma entidade de São Luís e a sua Cidade do Carnaval.
A celeuma que veio à tona nesta semana envolve o curioso Instituto “Juju e Cacaia Tu És uma Bênção”, uma escolinha infantil da Cidade Olímpica que seria uma espécie de faz tudo da gestão do prefeito Eduardo Braide.
Para surpresa geral, a referida entidade foi flagrada em contrato suspeito de quase R$ 7 milhões pra realização do pré-carnaval e do carnaval 2024, e mantém outro contrato, de R$ 800 mil, para confecção de um monumento para a Fundação Municipal de Patrimônio Histórico. A informação é do portal imirante.com.
A mesma instituição já havia recebido, em 2023, nada menos que R$ 370 mil para realização do São João na capital maranhense.
As suspeitas recaíram sobre o Instituto Juju e Cacaia após o próprio prefeito Eduardo Braide, cancelar um contrato de R$ 6,9 milhões e em seguida demitir dois servidores graduados da Secretaria de Cultura na tentativa de dar uma resposta à sociedade e estancar a sangria de sua gestão, ou seja, Braide indicou à opinião pública que havia algo de errado no convênio.
Braide no olho do furacão
Diante da enxurrada de notícias negativas, perguntas não respondidas e desgaste político (que pode piorar ainda mais), Eduardo Braide tenta desviar o foco da população com o anunciou a toque-de-caixa de que vai fechar o Hospital Socorrão II, na Maiobinha, para construir no local uma nova unidade de Saúde.
Ainda assim, a ação do prefeito não esclarece as questões envolvendo a Cidade do Carnaval e o Instituto “Juju e Cacaia Tu És uma Bênção”. E a pergunta que não quer calar é: Se o pagamento ao instituto foi suspenso, mas a Cidade do Carnaval continua funcionando, quem está pagando a conta?
