Marquinhos dá arrancada em sua pré candidatura ao Senado
Na sessão desta segunda-feira, o vereador Marquinhos (sem partido), sacudiu o Parlamento com um forte discurso que arrancou aplausos e deu o tom da temática que o pré candidato deverá abordar em sua caminhada rumo ao Senado nas eleições deste ano,
Marquinhos começou agradecendo as manifestações de apoio ao seu projeto, que ele mesmo denomina como municipalista, e agradeceu o gesto de confiança e a declaração de apoio do vereador Aldir Junior (PL).
No decorrer de sua fala, o vereador criticou o fato de o Maranhão ter tantas desigualdades sociais e com isso ter um dos piores IDH’s (Índice de Desenvolvimento Humano) do país. “O Maranhão é um estado rico, mas com uma população pobre e castigada pela falta de oportunidades e qualidade de vida. O que nós precisamos é garantir dignidade para as pessoas”, enfatizou.
Marquinhos ainda ressaltou sua origem humilde, como forma de chamar atenção para sua base de formação, forjada em meio às lutas comunitárias. “Sou um vereador da comunidade, que me conhece sabe de minhas origens, fui criado em uma região pobre da cidade, sei muito bem o que é estudar em uma escola sem estrutura, viver desempregado, não ter segurança, andar em ônibus sucateado, carregar água na cabeça e enfrentar diariamente as lutas que a grande maioria enfrenta e acaba perdendo a fé, achando que isso nunca vai mudar, pois seus representantes vivem de discurso, já que só descem o morro, só pisam na lama e só abraçam gente suada nas ruas, de quatro em quatro anos…nosso povo merece mais, merece respeito, dignidade, muito mais oportunidades e qualidade de vida, e quero mostrar que isso é possível! Irei colocar o meu nome par a avaliação de cada cidadão desse estado, porque o Maranhão carece é de gente que tenha empatia, que conheça a dura realidade da população, não de ouvir falar, mas na prática”, disparou Marquinhos.
Parafraseando a Bíblia, Marquinhos diz que reconhece do grande desafio que representa sua pré candidatura ao Senado, e compara à batalha épica entre Davi e Golias. “Me sinto um Davi em meio a esta luta, ao meu encontro vem um gigante, que carrega uma espada em forma de caneta com forte poder econômico, mas eu iriei com fé e com coragem, em nome de Deus e com a força do povo. Ninguém é dono da soberana vontade do povo, não existe isso de eleição ganha antes dela acontecer, o povo clama pela mudança desta realidade de sofrimento e meu compromisso é lutar pelos trabalhadores, pelas famílias, e sobretudo para que nossos jovens tenham em seu futuro um horizonte de oportunidades”, finalizou.