• 20 de julho de 2021
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Fundão Eleitoral: Pastor Gil è confrontado nas redes sociais por votar a favor do aumento de gastos eleitorais para R$ 5,7 bilhões

Ultimo eleito entre os deputados maranhenses, pastor Gil foi puxado pelos quase 190 mil votos de Braide em 2018, mas em 2022 terá que ter muita habilidade para não fiar de fora, já que vem colecionando escândalos demais para um deputado de primeiro mandato.

A exemplo de muitos outros, o deputado Pastor Gil, tem feito um grande esforço nas redes sociais para se desvencilhar do desgaste político causado pelo aumento no Fundo Eleitoral. A votação no Congresso foi nesta 5ª feira (15.jul.2021), e o texto aprovado inclui um fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões, quase o triplo do praticado nas eleições municipais de 2020.

Os recursos são destinados a partidos e candidatos para fazerem campanha. Trata-se de um tema sensível, pois coadunar com um aumento de recursos para as legendas pode lhe custar votos em 2022.

Com isso, milhares de pessoas criticaram os parlamentares que votaram sim para o novo projeto, em especial a comunidade evangélica, que ficou frustrada com a atuação de seus representantes.

Além do pastor Gil, estão entre os deputados evangélicos que votaram a favor projeto de Lei, que amplia de R$ 2 bilhões para mais de R$ 5,7 bilhões o fundo eleitoral, os seguintes nomes: Sóstenes Cavalcante (RJ); Marco Feliciano (SP); Pr. Paulo freira (SP); Silas Câmara (AM); Pastor Gil (MA); Abílio Santana (BA); Lauriete (ES); David Soares (SP); Pastor Eurico (PE); Cezinha de Madureira (SP); Gilberto Nascimento (SP); Otoni de Paula (RJ).

Na contramão, o próprio presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista que deve vetar o fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões para 2022. “É uma cifra enorme, que, no meu entender, está sendo desperdiçada, caso ela seja sancionada. Posso adiantar para você que não será sancionada. A tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito ao trabalhador, ao contribuinte brasileiro”, afirmou Bolsonaro na entrevista.

Pastor Gil também votou para enfraquecer a Lei da Improbidade

O nome de pastor Gil, também aparece na lista de deputados que votaram pela aprovação, no último dia 16 de Junho, de um projeto que enfraquece a Lei de Improbidade Administrativa, em uma votação realizada às pressas e em um momento que o Brasil precisa de sinalizações firmes no fortalecimento do combate à corrupção.

Entre as alterações da lei, está a mudança para punir um agente público, que exige que seja provado que ele teve a intenção de praticar um ato que caracterize a improbidade administrativa, o que pode ser muito subjetivo. Pela legislação em vigor, a punição pode ser aplicada a partir das evidências de prejuízo ao erário.

O projeto de lei também livra agentes públicos de serem processados se a atitude deles não causar perda patrimonial ao Estado e dificulta a punição de empresas que se envolveram em atos de improbidade.

Investigado pela PF

E não param por aí as polemicas envolvendo o nome do deputado Gil, já que o mesmo foi citado em uma operação da Policia Federal que investiga um esquema de extorsão contra prefeituras através de emendas.

Guardado a sete chaves

Além disso há também relatos acerca de um episódio envolto em silencio sepulcral, que teria ocorrido nas dependências de um prédio de propriedade de uma denominação religiosa, onde espantosamente teria sido encontrada uma grande soma financeira guardada e que até hoje não teve sua origem explicada, mas isso é assunto para uma próxima postagem.

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